Saiba mais sobre a herpes labial

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Escrito por Gisele Viana

em 4 de fevereiro de 2014

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O herpes labial é um problema que afeta muitas pessoas e é causado por dois tipos de vírus de DNA chamados HSV (Herpes simplex vírus) dos subtipos I e II. Antigamente, encontrava-se o HSV I em herpes labial e o HSV II em herpes genital. Porém, talvez pela mudança nas práticas sexuais da população, encontra-se ambos os subtipos virais nas infecções que acometem os lábios ou a região genital. Ainda assim, o HSV I continua sendo o maior causador do herpes labial.

Geralmente, esses vírus infectam o indivíduo ainda na infância e adolescência. As células da pele (queratinócitos), em geral da mucosa oral, são acometidas primeiro e sofrem a chamada infecção lítica, ou seja, elas são destruídas, levando ao aspecto de uma ou várias pequenas vesículas ou feridas dolorosas que demoram a cicatrizar, nos lábios ou na região próxima da boca.

Partindo da mucosa mucosa, os vírus infectam os terminais das células que formam os nervos sensitivos, adquirindo a forma latente. Isso significa que o herpes não tem cura, ficando  ́ alojado  ́ por toda a vida nos nervos, sem causar qualquer sintoma. Porém, em diversas circunstâncias, os vírus podem ser reativados e voltam para a mucosa. Por exemplo, quando o indivíduo tem febre, ou recebe corticóides sistêmicos por tempo longo, ou quando está sob grande tensão ou quando sofre exposição solar (a exposição solar excessiva modifica a nossa resposta imunológica), dentre outros fatores.

Uma pessoa com lesões de herpes labial transmite o vírus se tiver contato íntimo com outra pessoa, por exemplo, através do beijo. As vesículas contêm um líquido muito rico em virions. Mesmo quando as vesículas evoluíram e deram lugar a feridinhas, o contágio ocorre.

A forma mais simples de doença ocorre na forma do herpes labial recidivante, mas há casos mais graves que evoluem para queratoconjuntivite e encefalite.

É possível tratar o herpes labial, abreviar seu curso e prevenir suas referências. Todos que apresentam a doença devem também tentar evitar transmiti-la, especialmente as crianças pequenas. Converse com seu dermatologista e se informe das principais orientações!

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